segunda-feira, 3 de julho de 2017

A HISTÓRIA DA FITEMA







Com a vida marcada pelo empreendedorismo, Enéas criou vários empregos na cidade e influenciou o desenvolvimento econômico da região através da Fitema, fundada em 1950, mas foi vítima de um jogo de interesses que acabou transferindo o controle acionário da empresa para um grupo paulistano. Com isso, a indústria fechou e deixou os funcionários sem seus direitos trabalhistas, que somavam R$ 700 mil atualizados.
 "A Morangaba Industrial S/A usou as instalações da Fitema, funcionando 24 horas por dia na produção exclusiva de sacaria para cereais que eram remetidos para São Paulo. Dentro de 6 (seis) meses, sem pagar aos operários, fechou a fábrica", relatou Enéas em seu primeiro livro.
"Quando papai deixou a Fitema, estava tudo funcionando plenamente, com todos os funcionários, a maquinaria completa, totalmente estruturada", relatou Regina Coeli, filha do empresário.
Há pouco tempo, em conversa com alguns antigos operários da fábrica, Enéas os incentivou a lutarem por seus direitos, e no último dia 23 de novembro, menos de um mês antes da morte do empresário, eles tiveram seu problema trabalhista resolvido com o leilão realizado pela Justiça do Trabalho, que vendeu a empresa por R$ 900 mil.
LEMBRANÇAS - Uma história contada pela filha Verônica emociona a família. Ainda criança, ela via o pai sair todos os dias de casa com destino à Fitema, e logo percebeu quando ele deixou de ir. "Meu pai sempre foi muito otimista, nunca foi de transmitir as coisas ruins que aconteciam com ele. Então, aquilo me chamou a atenção. E eu perguntava: 'Pai, por  que o senhor não vai trabalhar hoje?'. Ele sempre inventava uma desculpa, dizendo que era folga ou que era feriado, mas eu sempre escutava as máquinas funcionando
FONTE – O MOSSOROENSE

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